Cheguei cansada, ofereci minha conversa fiada pra quem estivesse em casa - e não num bar - e pudesse me curar a dor de cabeça com risadas. Ainda bem que não me retornaram, porque dormi tanto que até sonhei. Acordei agora, com frio, com fome e uma dor no ombro. Não tem água gelada. Tem só um sms bonito, uma caixa de entrada feia, digo, cheia!
Nessas dormidas fora de hora, sinto como se caísse meu disjuntor, como se fechasse a bilheteria, como se eu pudesse ter um instante de lucidez e dissesse não pra um monte de coisa. Não dura muito e fica sempre essa sensação de que mais acordo do que durmo.
Então eu vou ouvindo Caetano, vou lendo atrasados, escrevendo bobagem. Pensando a vida de um jeito tão dezembro.
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