segunda-feira, 28 de abril de 2008

Deselegante

Não desvia teus olhos dos meus,
Tonteio.
Não desencaixa teu corpo do meu,
Destoa.
Do ambiente todo, dos ares pálidos.

Não me desencante no silêncio,
Que já me finca tua pura liberdade.
Não me cala o coração,
Que eu desafino.
Tino já não tenho
E a tua lucidez me afronta,
Me despe.

Não te rias das palavras
Que te dou.
Nem das vitrais emoções d0 clarão
Que trago no rosto.

Escondo num sorriso inseguro
Que meu calcanhar de aquiles é teu gosto.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

No caminho para o quarto

Calei-te a boca mentirosa
Com um beijo de verdades;
Mandaste que eu escrevesse
Sobre aquilo em que não creio
E me pergunto:
Por que tiraria minhas honrarias
De franqueza
Escrevendo sobre tuas mentirosas frases?

Seria eu mais uma "poeta-fingidor"
Ou será verdade o que tua boca me segreda?