sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Um, dois e tudo é olho de furacão.
A falta de limites que excita
É a mesma indiferença que aborrece
Mas é noite.
E nada mais é pouco intencional por aqui.
Não se engane:
A noite não quer ser dia, não...
A noite quer os devaneios que o dia não dá;
Possibilidades únicas,
Entrelaços múltiplos,
E vozes que nem reconhecemos mais
Motivadas por diálogos cênicos,
Gozos artísticos
E por mãos carentes de toda carne.

Um, dois e o dia se fez.
E no três, tudo começa outra vez...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

3X4 emoldurada


Pois é, sou alguém que requer
Espaço, tempo, energia.
Palavras, muitas palavras.
Não tenho vocação para estante,
Dê-me uma garagem ao menos...
Seu álbum de fotografia é pouco para mim
E seu coração pequeno também.

sábado, 1 de novembro de 2008

Tento rebuscar o sentimento de outrora
E não consigo,
Não te quero mais.
Imploro por lembranças, me enveneno,
Me machuco experimentalmente
Sem sucesso,
Não te quero mais.
Queria aquele poema magoado
Que ficou inacabado,
Interrompido de chorar
Mas não o encontro,
Não te quero mais.
É assombroso,
É quase dor esse vazio todo;
Por que sumiu? Onde guardei?
Não sei...
Já não te quero mais.