Um turbilhão de palavras por dizer,
Uns passos falsos a seguir meu próprio rastro, juntando pistas.
Um silêncio incômodo entre apagar a luz e ir embora,
Uma porta entreaberta depois de batida,
Um escapar de luz na soberania do escuro,
A força do passo
Sempre honesto, sempre burro
E a indecisão entre o livro, a garrafa e o Rock.
Riso bobo,
Face rosa,
Um novo desejo
Que também não me convém.
Um pisar cuidadoso num assoalho que geme,
Trabalho dobrado,
Esforço à toa,
Sorriso gasto,
Cérebro frito,
Mãos assanhadas,
Pernas fugidias
E minha boca vai calar isso tudo num beijo infantil.
Tola
Como sempre, como todas...
Nem todas as cartas de amor valem a pena,
Algumas fotografias não serão jogadas fora,
Outras muitas serão engavetadas e irão feder feito um bicho morto.
Um gosto doce que acaba,
Uma mordida de maçã
E sendo assim já tão bizarro o convívio comigo mesma,
Tu vês,
Faço pose de medalha no peito vitorioso
De quem nem sabe jogar.
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