segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

faça de conta que não é meu


Fico pensando se esperas que eu faça o mesmo que sempre fiz e nesse círculo vicioso continuar sendo não mais do que fui.
Lamento chutares tão longe; quero, do contrário, virar o disco, trocar de roupa, dançar outra dança e,
Dizendo sim ao não, negar coisas óbvias pra ti.
E não me quero triste por, de repente, desistir do que nem tentei,
Não tenho paciência pro inesperado, eu sou mandona, eu sou entrona, meus pés estão sempre na porta.
Minha mão está sempre na maçaneta, pra entrar, pra sair, pra arrombar, pra fugir
E eu quase sempre giro sem medo...
Não há nada que você possa fazer de longe, não há nada de indireto que me sirva.
Não me cabe essa ceninha de sala de espera.
Descruzo as pernas,
Te desejo sorte.

Um comentário:

Anônimo disse...

Grande Aninha!


Excelente!!!!!

Tá muito bom!

Ass. Conterrâneo Anônimo.