quarta-feira, 24 de setembro de 2008

PoSoLoGiA

Eu gosto do que PARA MIM, é inevitavelmente gostável
Não gosto porque me gostam,
Não sei montar paisagem,
Criar mundo.
Se páro ou sigo é o que eu posso
E se faço é porque gosto.
Não sou Cazuza:
Não gosto de amor inventado
Nem por carência, nem por distração.
Não gosto de disfarces pra o mundo me olhar
Nem de nada que é pra bonito
Se o que eu tenho é riso ou choro
O que eu te der vai ser puro, sempre.
Não gosto de trabalhar sentimentos,
De ver dor no que era belo,
De ver mágoa no que era amor
Fica sempre o que foi bonito
E o resto eu deixo na janela pro vento levar
Não importa em quantas viagens,
Não importa em quanto tempo.
Eu gosto do que é paixão
Do que é aberto e livre
Não gosto do vacilo,
Vacilo é raciocínio
E no raciocínio não há paixão.
Não gosto de frestas de portas,
De pé por pé...
Eu gosto do que toma conta,
Do que é invasivo, viciante...
Do que é entrega.
Gosto do que me tem não mão
E "migalhas dormidas do teu pão",
Obrigado, NÃO!

Um comentário:

Anônimo disse...

Aninha

Tu tá cada vez melhor!!!

Grande Beijo.

Ass.Conterrâneo Anônimo